As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada nos 23 dias úteis de agosto registrou leve queda em relação a agosto de 2022, mas teve números superiores em relação a julho deste ano. O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explica que na suinocultura houve baixas para os preços médios da proteína, mas mais discretas do que o visto para a carne de frango e a carne bovina. “Isso se liga com as dificuldades macroeconômicas que a China vive atualmente. A boa notícia para a suinocultura é que o Brasil está diversificando os embarques”.
A receita obtida com as exportações de carne suína até o final agosto, US$ 237.866,185, representa 96,77% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2022, que foi de US$ 253.644,29. No caso do volume embarcado, as 100.003,76 toneladas são 94,07% do total registrado em agosto do ano passado, quantidade de 106.305,489 toneladas.
Em comparação com o faturamento com a proteína exportada em julho deste ano, os US$ 237.866,185 arrecadados em agosto deste ano representam aumento de 1,91% em relação aos US$ 233.404,315 registrados em julho deste ano. Já em relação ao volume embarcado, as 100.003,76 toneladas computadas neste mês de agosto são 6,18% superiores quando comparadas às 94.176,271 toneladas exportadas em junho.
O faturamento por média diária até final do mês foi de US$ 10.342,008, quantia 6,2% menor do que agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 6,9% observando os US$ 11.110,276 vistos na semana passada. No caso das toneladas por média diária, foram 4.347,989, houve recuo de 5,9% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 6,00%, comparado às 4.626,335 toneladas da semana passada.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2378,572, é 0,3% inferior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 0,95% em relação aos US$ 2.401,528 anteriores.
