Criador de suínos abriu as granjas para os animais saírem e não morrerem afogados

Criador de suínos abriu as granjas para os animais saírem e não morrerem afogados

O maior desastre do Rio Grande do Sul é também um drama rural, dos homens e mulheres do campo, e vai ter consequências por muito tempo. Um levantamento parcial da Confederação Nacional dos Municípios aponta para o prejuízo de mais de R$ 1 bilhão nas atividades agropecuárias. A região do Vale do Taquari foi uma das mais afetadas pelas chuvas e enchentes, ficando num cenário de destruição, mas muitos exemplos de solidariedade.

Em Roca Sales, no interior gaúcho, o produtor de suínos Marcos Lohmann chora ao lembrar o que aconteceu com seus animais. “Uma parte morreu, foi enterrada, e uma parte se espalhou por tudo. Porque nós abrimos os chiqueiros para os porcos saírem, à própria sorte. Não tinha o que fazer, ver os animais morrendo, se afogando, e você não tinha o que fazer”, disse Lohmann.

Lavouras de soja e arroz, principais produções do estado, também foram atingidas. Muitas plantações que estavam na reta final da colheita acabaram submersas no centro do RS. Na última quinta-feira (9), o governo federal anunciou um conjunto de medidas econômicas para atender às vítimas das destruições, incluindo produtores rurais. 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deu detalhes de como irá auxiliar o setor agropecuário. Liberamos todos os sistemas sanitários de qualquer tipo de exigência ao produtor, quer seja de animal, de leite, aquilo que conseguir transportar, não tem problema, faça sua movimentação”, disse o ministro.

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