O aumento substancial da tarifa de energia tem gerado uma grande procura por fontes alternativas.
O aumento substancial da tarifa de energia tem gerado uma grande procura por fontes alternativas, e esse também é o caso do setor rural. Segundo pesquisa realizada pela Aneel e Absolar, em 2021, o agronegócio já abrange pouco mais de 13% da potência de energia solar instalada no país e ultrapassou R$1,7 bilhão de investimento em 2020.
“O agronegócio brasileiro é o setor que mais cresce no país e a tecnologia da energia fotovoltaica chega para agregar valor à produção e reduzir gastos, aumentando assim a competitividade”, afirma Javier Reclusa, CEO da STI Norland – uma das líderes globais na fabricação e instalação de trackers, utilizados nas usinas de energia solar.
Um estudo da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) apontou que, com o uso da energia solar, a conta de luz pode ficar até 95% menor. Além disso, trata-se de uma fonte de energia limpa, renovável e de fácil manutenção. No Brasil, segundo previsão da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a energia solar deve liderar a matriz energética até 2040.
“No campo o sistema de irrigação e produção de leite são atividades com alto consumo de energia elétrica. Uma excelente oportunidade da energia solar estar cada vez mais presente no agronegócio”, concluiu Reclusa.