O Governo Federal lançou nos principais canais do agronegócio nacional e também pelas redes sociais uma campanha de conscientização sobre o risco da Peste Suína Africana chegar ao país. O alerta é feito pelo personagem da campanha, um simpático porquinho, que orienta sobre a importância de não deixar a doença entrar em território brasileiro.
A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença altamente contagiosa, para a qual não há vacina ou tratamento. De acordo com informações da Embrapa, o impacto doença nos Estados Unidos foi estimado em US$ 16,5 bilhões apenas no primeiro ano de surto. Uma avaliação superficial do prejuízo da introdução do vírus na população de suínos do Brasil, população esta que é cerca de dois terços menor que a americana, ficaria em torno de US$ 5,5 bilhões, baseado no número de suínos abatidos por ano.
O vírus é transmitido pelo contato direto entre suínos infectados, pela ingestão de alimentos de origem suína contaminados com o vírus ou contato com materiais (calçados, roupas, veículos, equipamentos, etc.) contaminados com o vírus.
A doença já foi registrada em cerca de 50 países e, felizmente, não há registros no Brasil.
Sinais clínicos da PSA
na campanha veiculada, o Ministério da Agricultura (Mapa) disponibiliza endereço do site onde o suinocultor encontra informações de como saber se os seus animais estão com a peste suína africana. Os animais doentes apresentam febre alta, ficam amontoados, sofrem aborto, tem perda de apetite, pneumonia, conjuntivite, fraqueza, emagrecimento, manchas avermelhadas na pele, vômito, diarreia e morte repentina.
Seja responsável! Faça sua parte!
Caso encontre algum suíno com sintomas da doença, o ministério adverte que o produtor deve informar o Serviço Veterinário Oficial (SVO) do estado onde o animal está, e preencher um formulário.
