Itália e Uruguai querem proibir carne cultivada em laboratório

Itália e Uruguai querem proibir carne cultivada em laboratório

O mercado de carne cultivada em laboratório entrou na mira dos governos da Itália e do Uruguai, países onde projetos de lei prevendo a proibição da produção e da comercialização desse tipo de alimento avançam no legislativo. No caso italiano, onde a tramitação está mais avançada, o projeto foi proposto pelo próprio executivo em março deste ano, três meses após a primeira ministra de extrema-direita Giorgia Meloni declarar guerra ao que chamou de “alimentos artificiais”. O texto foi aprovado em julho pelo Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados italiana.

No Uruguai, a iniciativa partiu do senador Sebastián da Silva, que é produtor rural e inimigo autodeclarado da carne cultivada em laboratório. Em seu projeto, apresentado em junho, o parlamentar propõe a mudança de uma lei já existente que restringe a rotulagem desse tipo de alimento, proibindo o uso do termo “carne” ou qualquer representação que sugira se tratar de um produto de origem animal.

O novo texto, ainda sem data para votação, propõe a proibição da importação, fabricação e venda de produtos alimentícios que contenham células de cultivo animal produzidas em laboratório. Ambas as iniciativas argumentam que os efeitos desses produtos para a saúde humana ainda são desconhecidos e invocam o princípio da precaução para a sua proibição até que haja estudos que comprovem a sua segurança.

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