A equipe do Ministro da Economia Paulo Guedes vem estudando um conjunto de medidas para tentar aquecer a economia neste começo de ano. As ações serão necessárias diante da piora da pandemia da Covid-19 e do alto índice de desemprego medido pelo IBGE. Esses dois fatores, somados às incertezas fiscais, levaram o mercado financeiro a projetar que o Produto Interno Bruto (PIB) poderá recuar 1% no primeiro trimestre, segundo dados coletados pelo Banco Central. As medidas podem ser anunciadas nas próximas semanas e entrariam em vigor imediatamente, via edição de decretos e medidas provisórias. Elas incluem a antecipação do pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas e do abono salarial (um tipo de 14º para quem ganha até dois salários mínimos), postergação do pagamento de impostos por parte das empresas e a liberação de nova rodada de saques do FGTS. O governo confirmou nesta quinta-feira (28) que estuda a prorrogação, em nova versão, do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permitiu a suspensão do contrato de trabalho e a redução de salário e jornada da iniciativa privada.