Primeira safra de milho deve ficar em 25,32 milhões de toneladas

Primeira safra de milho deve ficar em 25,32 milhões de toneladas

 A produção de milho na safra de verão 2020 / 2021 deve chegar a 25,32 milhões de toneladas. A área plantada recuou de 4,23 milhões para 4,21 milhões de hectares, enquanto a perspectiva de produtividade caiu de 6,42 para 6,01 toneladas por hectare.

O menor rendimento se deve, majoritariamente, à diminuição da projeção para o Rio Grande do Sul, de 6,12 para 4,62 toneladas/hectare, e Santa Catarina, de 7,70 para 6,08 toneladas por hectare. De acordo com a Consultoria StoneX, o Sul vem enfrentando um clima mais seco, o que prejudicou o desenvolvimento do grão na região. Além da menor perspectiva de produtividade, a estimativa de área plantada nos dois Estados também diminuiu. Por outro lado, a previsão de produção do Pará e do Matopiba aumentou, reflexo de uma elevação nas previsões tanto de área plantada como de produtividade.

Safrinha – A consultoria StoneX aumentou a sua projeção de produção de milho em segunda safra no Brasil em 2020/21 de 82,34 milhões para 82,38 milhões de toneladas, reflexo da elevação marginal nas áreas plantadas em Tocantins e no Pará. A previsão de área plantada total no País subiu de 14,61 milhões para 14,63 milhões de hectares, enquanto a expectativa de rendimento foi mantida em 5,63 toneladas/hectare.

Segundo a StoneX, mesmo com o atraso no plantio da soja gerando dúvidas sobre a capacidade de realizar o plantio da safra de inverno 2020/21 do milho dentro da janela ideal, a área prevista para 2021 ainda é 8,5% maior do que a observada neste ano. “As perspectivas de uma forte demanda, tanto interna como externa pelo grão, e os elevados preços da commodity continuam sustentando as expectativas para um forte crescimento na área, apesar das preocupações com potenciais questões climáticas”, disse a consultoria, em relatório.

A StoneX prevê ainda uma produção total de milho de 109,34 milhões de toneladas, abaixo dos 111,10 milhões de toneladas previstos um mês atrás, em decorrência do ajuste para baixo na safra de verão. Ainda assim, se confirmado, o volume representaria um recorde.

“Uma produção recorde pode dar espaço para estoques um pouco maiores, em 13,8 milhões de toneladas, caso a demanda não surpreenda. A China ainda não compra volumes comerciais de milho do Brasil, mas essa é um ponto a ser monitorado, uma vez que o país asiático está adquirindo elevados volumes dos EUA”, disse a StoneX.

A consultoria manteve previsões de exportação de milho do Brasil em 2019/20 e 2020/21, respectivamente, em 34,5 milhões e 35 milhões de toneladas.

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