Conforme o levantamento feito pela entidade, a produção de carne suína pela China, principal importador do produto brasileiro, deve cair 15% em 2020 em relação ao ano passao. O diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, explica que este ponto representa um drive de sustentabilidade de exportação.
A produção brasileira da proteína também deve aumentar, de 4% a 6,5%, podendo alcançar 4.250 milhões de tomeladas, mas o consumo percapita deve continuar o mesmo de 2019, 15,3kg.
De acordo com informações da Associação, só no primeiro semestre deste ano, o crescimento no volume das exportações, em comparação a 2019, foi de 37%, atingindo 479 mil toneladas. A arrecadação com as vendas no mercado externo subiram 52,5%, chegando quase a US$ 1,8 bilhão.
Dos países asiáticos, a China, atingida pela Peste Suína Africana (PSA) desde meados de 2018, está na liderança das compras neste primeiro semestre, com 49% da quantia exportada pelo Brasil, 231 mil toneladas.
Entre os destaques da Ásia, a ABPA aponta o aumento de 194% nas compras da proteína suína feitas pelo Japão, avanço de 52% nas aquisições por Singapura e de 40% pelo Vietnã, também atingido pela PSA.
Fonte: ABPA