A recomposição dos estoques de suínos da China é uma realidade, mas o crescimento concomitante do consumo ainda deixa em aberto o mercado para o Brasil, disse o diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luís Rua, que participou do Encontro de Analistas da Scot, nesta quinta-feira. “A China está crescendo entre 5% e 6% ao ano, e mesmo que retome a produção de 55 milhões de toneladas de carne suína por ano (mesmo volume antes da Peste Suína Africana), há uma pressão para que esse número supere os 60 milhões de toneladas”, destacou. Nesse sentido, conforme a economia do País avança e estimula o consumo, ele acredita que ainda haverá espaço para a suinocultura brasileira, ainda que a produção local siga avançando.