Nos primeiros cinco dias úteis de julho, o Brasil enviou US%31,8 milhões de carne suína in natura ao exterior, segundo dados da Secex/MDIC
Com o tempo frio o mercado de suínos visualiza um provável aquecimento, já que o início do mês e as temperaturas mais baixas elevam, tipicamente, a demanda por carne suína. Esse cenário, no entanto, não tem sido observado, de acordo com pesquisadores do Cepea. Isso porque julho começa a avançar e os valores ainda não reagiram. Pelo contrário, os preços do animal vivo e da carne no atacado seguem em queda na maior parte das praças acompanhadas pelo Cepea e o ritmo de negócios, lento. No geral, a expectativa do setor é de que a demanda se aqueça caso as temperaturas se mantenham baixas. Quanto às exportações totais da carne suína, ainda registram fraco desempenho, o que está atrelado principalmente ao embargo russo, que vem sendo mantido desde o final de 2017.
Nesta quarta-feira (11), a cotação do animal vivo teve uma queda de -13,87% em Santa Catarina, a R$3,10/kg. As demais cotações se mantiveram estáveis. De acordo com o Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a terça-feira (10), houve queda para todas as praças, com exceção do Rio Grande do Sul, que se manteve estável. A queda mais expressiva foi em São Paulo, de -1,89%, a R$3,11/kg. Nos primeiros cinco dias úteis de julho, o Brasil enviou US%31,8 milhões de carne suína in natura ao exterior, segundo dados da Secex/MDIC. Foram 17,1 mil toneladas enviadas, mais da metade de todo o mês de junho (30 mil toneladas).
Fonte: revista PORK