Os preços pagos pelo suíno vivo no mercado independente e da carne no atacado da Grande São Paulo caíram na primeira metade de março, mas avançaram na segunda quinzena do mês. Ainda assim, somente em parte das praças o movimento de alta na segunda metade garantiu o avanço na média mensal frente à de fevereiro.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores do vivo e também da proteína. Já na segunda quinzena, com a oferta mais “ajustada” à demanda, os preços do animal e da carne subiram um pouco.
Nas regiões de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), de Avaré (SP) e de
São José do Rio Preto, os valores médios do suíno posto na indústria subiram, respectivamente, 0,7%, 2,7% e 2,7% entre fevereiro e março, passando para R$ 6,68/kg, 6,74/kg e R$ 6,75/kg. Já em Braço do Norte (SC) e no Sul de Minas Gerais, o vivo se desvalorizou 0,2% e 1,9%, nesta ordem, com as médias a R$ 6,00/kg e R$ 6,65/kg.
Vale lembrar que, no encerramento de março, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento foi decorrente do período de Quaresma, quando a procura por carne de peixe cresce em detrimento de carnes vermelhas.