As exportações brasileiras de carne suína registraram um novo recorde em julho. Os números foram anunciados hoje pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em meio ao Salão Internacional de Proteína Animal (ABPA), em São Paulo. Foram embarcadas no mês 138,3 mil toneladas, número 31,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 105,3 mil toneladas.
A receita mensal também foi recorde, rompendo pela primeira vez a barreira de US$ 300 milhões. Ao todo, foram US$ 309,4 milhões registrados em julho, número 24,1% superior ao obtido no mesmo período do ano passado, com US$ 249,4 milhões.
“O recorde nas exportações de carne suína reflete o momento positivo vivido pela suinocultura brasileira, com forte demanda internacional e diversificação de mercados. O Brasil vai se consolidando para alguns países como uma importante alternativa, com Filipinas e Japão ganhando destaque. As perspectivas indicam também números positivos para o fechamento do ano. O trabalho para abertura e ampliação de mercado capitaneado pelo Ministro Carlos Fávaro e sua equipe já dá resultados concretos. Seguiremos em busca de novas oportunidades para a carne suína” disse o Presidente da ABPA, Ricardo Santin.
As Filipinas assumiram a primeira posição entre os importadores de carne suína do Brasil neste mês. Ao todo, foram embarcadas 27,2 mil toneladas em julho, número 137,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 11,4 mil toneladas. Em segundo, a China importou 19,7 mil toneladas (-48,4%), seguida por Japão, que agora assume o terceiro lugar nas exportações, com 11,3 mil toneladas (+235,1%), Singapura, com 11,3 mil toneladas (+122,8%) e Hong Kong, com 10,6 mil toneladas (+37,2%).
“Houve um forte incremento nos fluxos de exportações de carne suína do Brasil, com Filipinas, Japão e México como principais destaques. Filipinas, que recentemente aceitou o pré-listing, foi o principal comprador pela primeira vez da proteína suína em julho. Outro ponto destacado foi a cada vez maior presença no mercado japonês, que demanda produtos customizados e de maior valor agregado. No geral, a demanda internacional está aquecida e assim deverá permanecer nos próximos meses, inclusive com a melhoria recentemente observada dos indicadores da cadeia produtiva de carne suína na China”, destaca o Diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua.