Novas projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sugerem que em 2022 o Brasil irá exportar pouco mais de 8,5 milhões de toneladas de carnes – volume representado por 30% de carne bovina, 16% de carne suína e 54% de carne de frango. Com tais volumes, as exportações de carne bovina corresponderão a cerca de 22% das exportações mundiais, as de carne suína a 11% e as de carne de frango a, praticamente, 34% do total.
Como mostra a tabela abaixo, a participação do Brasil no total de carnes exportadas não é muito maior que a registrada dez anos atrás, em 2012: aumentou apenas 3,75%. Considerados, porém, os volumes exportados, o ganho brasileiro é significativo, pois, frente a um aumento de 44% nas exportações mundiais, o incremento brasileiro ficou próximo de 50%.
O maior avanço, aqui, foi o da carne suína. Pois enquanto as exportações mundiais aumentaram 61%, as brasileiras mais do que dobraram. Na sequência vem a carne bovina, com um volume 70% maior que o de 2012. Isto, frente a um aumento de 44% nas exportações mundiais.
Apenas a carne de frango pode ver sua participação no total mundial sofrer ligeira redução, inferior a 1%. Mas isso não tira a liderança do Brasil como o maior exportador mundial do produto visto que, comparativamente aos cerca de 34% de participação brasileira, o segundo colocado no ranking, os EUA, devem responder em 2022 por não mais que 25% do total mundial. Aliás, se os números do USDA se confirmarem, a participação norte-americana no total mundial irá recuar mais de 20% em apenas uma década.