China está criando suínos em condomínios de prédios de até 13 andares

China está criando suínos em condomínios de prédios de até 13 andares

A retomada da suinocultura da China, após ser fortemente impactada pela peste suína africana, tem chamado a atenção pela engenhosidade e tecnologia aplicada pelos asiáticos. Consumidores de cerca de 50 milhões de toneladas de carne suína por ano, os chineses agora lutam para reformular completamente o controle de sanidade na cadeia produtiva para evitar futuros surtos de doenças.

A granja Guifei, que pertence à empresa chinesa Yangxiang, é um exemplo dessa transformação. Ela chama a atenção por reunir todo o rebanho suíno em dois prédios de sete andares e um outro edifício de 13 pavimentos. Avaliada por especialistas locais como um exemplo de transformação digital e inteligência na pecuária, o modelo promete uma criação sustentável e altamente eficiente.

Com o sistema de construção de múltiplos andares agrupados, a granja Guifei tem funcionado de forma constante desde 2017 e apresenta taxa de sobrevivência de 92,1% em todo o processo de produção. Calcula-se que a capacidade de produção da estrutura seja da ordem de 840 mil leitões por ano.

Segundo a própria empresa, durante a crise de peste suína, no ano de 2019, a fazenda conseguiu manter ilesas todas as 30 mil porcas, o que provaria a viabilidade e confiabilidade do negócio. Hoje, o número de animais é de 60 mil. “Isso torna a Guifei um modelo primordial na criação de porcos em área urbana, com recomendação pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais”, disse a empresa.

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