O primeiro dia útil de 2021 segue sendo positivo para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações altistas entre 1,81% e 2,40% por volta das 12h00 (horário de Brasília) desta segunda-feira (04).
O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 84,20 com ganho de 1,81%, o março/21 valia R$ 85,50 com valorização de 2,40%, o maio/21 era negociado por R$ 81,23 com elevação de 2,11% e o julho/21 tinha valor de R$ 73,70 com alta de 2,36%.
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “no final da última semana útil de 2021, alguns negócios acima da referência já foram verificados afim de suprir as necessidades desta semana. A firmeza pode continuar com este cenário mais evidente nos próximos dias”.
Mercado Externo – Os preços internacionais do milho futuro também mantiveram-se em alta nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 4,75 e 8,25 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,90 com elevação de 6 pontos, o maio/21 valia US$ 4,90 com ganho de 7 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,88 com valorização de 8,25 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,51 com alta de 4,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros de milho de março de 2021 agregaram 23% em valor durante 2020, o maior ganho anual de preço para um contrato futuro de milho em 10 anos, e continuaram em alta nesta manhã.
Para a publicação, os motivos para esta grande alta são os efeitos persistentes da proibição de exportação de milho da Argentina, que terminará em 28 de fevereiro, e às preocupações contínuas de clima seco nas principais regiões produtoras da América do Sul.
Fonte: Notícias Agrícolas
