Em março deste ano, a União Europeia conseguiu exportar 606,5 mil toneladas de carne suína no mercado internacional, o que representa um aumento de quase 30% em relação ao mesmo mês de 2020.
Essa situação de aumento das vendas do bloco sustenta-se em dois pilares. O primeiro é a vacinação progressiva da população contra a Covid-19, que provocam a saída dos países de situações de isolamento, que favorecem o consumo em restaurantes, bares e lanchonetes. O segundo, e talvez o mais crucial para o mercado, é a situação da China com a Peste Suína Africana, que levou o gigante asiático a abater quase 50% dos 441 milhões de suínos que possuía no início de 2019.
Essa situação levou a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) a estimar que a China poderia importar 26% a mais de carne suína, o que está efetivamente ocorrendo.
Rapidamente, a Argentina se aproveitou dessa situação sanitária e, em meados de 2019, concluiu sua primeira exportação de carne de suínos.