São três gerações da família catarinense na criação de suínos, que começou como uma complementação de renda, e agora é a atividade principal na propriedade.
Há pouco mais de 50 anos, em Santa Catarina, começava a história da família Frizon na suinocultura. Tiago Frizon, de 31 anos, parte da terceira geração da família, conta que o que teve início como uma complementação de renda, ainda nos tempos do avô, se tornou a atividade principal e ganha pão da família nas mãos do pai, José. Nas palavras de Tiago, esperança e perseverança foram essenciais para que os Frizon trilhassem esse caminho na suinocultura.
Nesta sexta-feira, 24 de julho, é comemorado o Dia do Suinocultor, e a história da família Frizon é um exemplo de tantas outras de suinocultores que trabalham dia e noite para cuidar dos animais, e que passaram por altos e baixos na atividade.
Tiago relembra que quando o pai, José, e a mãe, Leomira, se casaram em 1986, adquiriram uma propriedade rural em Barra Bonita, Santa Catarina, e começaram a tornar a suinocultura a atividade principal, contando com cinco matrizes.
“A propriedade existe há 34 anos, eu tenho 31 e minha irmã, Talita, 29 anos, então nascemos e fomos criados na suinocultura, e com o incentivo da família, fomos ganhando gosto pelo negócio”, disse.
Com o passar do tempo, a capacidade na granja dos Frizon foi aumentando, já que a família prosperou na atividade e percebeu que o ramo era promissor. Hoje eles trabalham com mil matrizes de ciclo completo, comercializando os animais no mercado independente.
O patriarca José ainda atua junto dos filhos na tomada de decisões na propriedade, mas Tiago e Talita já se preparam tecnicamente para a sucessão familiar. Os dois cursaram faculdade de Administração, e Talita adicionou ao currículo o curso de Medicina Veterinária.
“A gente cresceu vendo que a suinocultura tem muitos desafios, como hoje está sendo os custos de produção. Então procuramos evoluir da porteira pra dentro, porque da porteira pra fora, a gente sabe que é o mercado que toma conta”, afirmou.
Como marca dos ensinamentos que passaram de geração para geração, Tiago afirma que é preciso ter esperança para que os planos dêem certo e persistência, trabalhando duro para adequar uma atividade que vem sendo praticada pela família há 50 anos às novas tecnologias e legislações.
“Eu espero que ainda venha a quarta geração da família para dar continuidade nos negócios. Para que isso aconteça, a gente trabalha muito a questão da responsabilidade com os negócios e com a sustentabilidade, olhando para o futuro”, finalizou.
Fonte: Notícias Agrícolas