Dólar supera R$5,40 e já sobe 4,9% em setembro

Dólar supera R$5,40 e já sobe 4,9% em setembro

O dólar fechou no maior patamar em quase cinco meses nesta terça-feira, ficando acima de 5,40 reais, após registrar a maior alta diária em quase três semanas, com uma onda de compras da moeda norte-americana lastreada num ambiente externo conturbado e em persistente cautela doméstica.

Lá fora, temores de que a inflação mais alta antecipe aperto monetário nos Estados Unidos e um aumentado risco de calote da dívida dos EUA turbinaram o dólar a uma máxima em mais de dez meses, ao mesmo tempo que nocautearam moedas emergentes e os mercados globais de ações. Preocupações com a economia da China –maior parceiro comercial do Brasil– também pesaram.

Aqui, novos comentários sobre a política de preços da Petrobras e incertezas sobre a ortodoxia fiscal do governo nos esforços para colocar em prática um Bolsa Família vitaminado mantiveram a confiança em xeque, além de preocupação com os rumos da inflação apesar de uma política monetária já mais apertada.

Dados fiscais melhores do que o esperado para agosto até ajudaram a amenizar os ganhos do dólar, mas sem mudar a rota da moeda norte-americana.

Cada vez mais analistas questionam a má performance da taxa de câmbio a despeito de a Selic ter mais do que triplicado de março para cá e de números de conta corrente e balança comercial ainda bastante benignos. Os debates apontam que o medo de aventuras nas contas públicas segue como grande obstáculo a um desempenho melhor do real.

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