A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal divulgou nesta segunda-feira que as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até a terceira semana de agosto (15 dias úteis) tiveram bom desempenho em relação à agosto de 2021, mas registraram recuo em comparação à semana anterior. Apesar disso, analistas aponta que flutuações semanais são comuns e o importante é olhar o resultado mensal.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, destaca que há de se considerar que há um bom resultado em 2022, apesar de não haver horizonte para que os números repitam o desempenho da proteína no mercado externo em 2021 nem 2020. “O Brasil está pouco a pouco conseguindo reduzir a dependência em relação à China, exportando para outros países da Ásia e também da América do Sul. Claro que a China ainda é o maior comprador, mas buscar outros mercados ainda é chave”.
A receita obtida com as exportações de carne suína até o momento, US$ 145.954,179, representa 74,5% do montante obtido em agosto de 2021, que foi de US$ 195.674,733. No caso do volume embarcado, as 62.041,904 toneladas são 76,2% do registrado em agosto do ano passado, quantia de 81.417,673 toneladas. O faturamento por média diária até a terceira semana do mês foi de US$ 9.730,2786 quantia 9,4% a mais do que agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 15,6%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.136,126, houve avanço de 11,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 14,5%. Já o preço pago por tonelada, US$ 2.352,509 é 2,1% inferior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa recuo de 1,2%.