O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) onde aponta que a produção nacional de grão deve chegar a 260,5 milhões de toneladas. Este seria o terceiro recorde consecutivo, com crescimento de 2,5% em relação ao ciclo passado. A projeção é menor do que a esperada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que aposta em 264,8 milhões de toneladas, crescimento de 3,1%.
Para a safra de soja o IBGE estima 129,7 milhões de toneladas, um aumento de produção de 6,8% ou 8,2 milhões de toneladas a mais. Já para o milho é esperada uma queda de 1,5% ou menos 1,5 milhão de toneladas em relação a 2020. “Em função dos preços mais compensadores da soja, em relação ao milho, os produtores são estimulados a ampliar suas áreas de cultivo da oleaginosa, que em 2021 deve representar mais de 57% da área total utilizada para o plantio de grãos do país”, disse, em nota, o analista de Agropecuária do IBGE, Carlos Barradas.
Na produção de algodão herbáceo, após três anos de recordes, são esperadas 6,1 milhões de toneladas, uma redução de 14% em relação ao que foi colhido na safra passada. O fato é explicado pela pandemia que diminuiu a demanda pela fibra. No arroz expectativa de 11 milhões de toneladas, um declínio de 0,8%.
Segundo o órgão Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 28,7%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (10,3%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,7%) e Minas Gerais (6,2%), que, somados, representaram 80,1% do total nacional.