No Mato Grosso, de acordo com o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat), Itamar Canossa, houve um avanço de cerca de R$ 0,10 no preço do suíno vivo esta semana, chegando a R$ 3,80/kg.
Para Canossa, a expectativa para as próximas semanas é de, pelo menos, que os preços fiquem estáveis, ou talvez tenha pequenos ganhos.
Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, após três semanas com preço estável, nesta semana a negociação teve acréscimo de R$ 0,03, fechando em R$ 4,29/kg do animal vivo.
Folador afirma que, apesar de a alta não ter sido nos valores esperados, ainda que pequeno, este aumento mostra que não há força para puxar os preços para baixo. Um dos motivos foi a exportação recorde da proteína suína brasileira em maio, passando das 100 milhões de toneladas.
Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo ficou estável em R$ 5,30/kg. Conforme explica o consultor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Alvimar Jalles, a decisão de manter o valor estável foi unânime entre frigoríficos e produtores, com mercado firme e vendas fluindo naturalmente.
Da mesma forma, em Santa Catarina, o preço se manteve estável em R$ 4,60/kg. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, afirma que os preços no Estado vinham subindo nas últimas semanas, e nesta, mantiveram a estabilidade com cautela.
“Temos muito mercado regional, e o consumo não tem mudado muito. As exportações melhoram a cada dia, e esperamos que o mercado interno também, à medida em que a vida em alguns estados do país vai voltando ao normal”.
Após ter ficado sem referência de preços na semana passada por falta de acordo entre produtores e frigoríficos, a bolsa de suínos de São Paulo comercializou acima de 25 mil suínos, preço comercializado de 4,80/kg vivo.
De acordo com o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado sinaliza uma alta em relação à semana passada, fundamentado no aumento do volume das exportações, aumento na demanda no mercado interno, motivada pela flexibilização da economia no Estado de São Paulo. Os dois fatotres sinalizam que a curto prazo devemos ter novos realinmhamentos mais agressivos no mercado de suíno vivo e abatido”.