A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços significativamente mais baixos. O mercado foi pressionado pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pela expectativa de que a produção possa subir no país na safra
2023/24. O relatório de oferta e demanda de maio será divulgado na sexta-feira (12), trazendo os primeiros números de milho para a próxima temporada nos Estados Unidos e no mundo.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de milho. Até 7 de maio, a área plantada estava estimada em 49%. O mercado esperava 48%. Na semana passada, os trabalhos atingiam 26%. Em igual período do ano passado, o número era de 21%. A média para os últimos cinco anos é de 42%.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em uma produção de 15,098 bilhões de bushels de milho em 2023/24, ficando acima da safra 2022/23, que está estimada em 13,730 bilhões de bushels.
Os estoques finais de passagem da safra 2023/24 norte-americanos devem ser indicados em 2,034 bilhões de bushels. Para a safra 2022/23, os estoques finais de passagem devem ser elevados de 1,342 bilhão de bushels para 1,356 bilhão de bushels.
Para a safra global 2023/24, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 307,5 milhões de toneladas. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2022/23 sejam apontados em 294,2 milhões de toneladas, abaixo das 295,4 milhões de toneladas indicadas no mês passado.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 5,84 3/4 por bushel, baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 1,96%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,19 por bushel, recuo de 13,75 centavos de dólar, ou 2,58%.
Fonte: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
