Que os mineiros são apaixonados pela carne de porco, não é segredo para ninguém, tanto que os seus pratos mais tradicionais, aqueles que perfumam as cozinhas das casas e encantam os turistas, como por exemplo: feijão tropeiro, canjiquinha com costelinha, torresminho, barriga à pururuca, pão de queijo com pernil e tantos outros mais, têm como estrela a proteína suína.
Essa preferência fica muito clara quando observamos os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e constatamos que a estimativa é que Minas Gerais seja o estado que mais consome a carne suína no Brasil totalizando, neste ano, 27,1 kg per capita.
Já o consumo nacional alcançou o marco de 20,5 kg per capita no ano de 2022, de acordo com cálculos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a partir do censo populacional realizado pelo IBGE.
O presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), João Carlos Bretas Leite, conta que: “enxergamos esse número de forma extremamente positiva! Ele demonstra que os esforços do setor para o aumento do consumo estão surtindo efeito e deixam bem clara a preferência do mineiro pela nossa proteína o que ajuda na equalização da balança oferta x demanda. Entendemos também como uma vitória os dados relativos ao Brasil que apontam para os 20,5 kg, já que esse número do consumo, assim como o que tange ao nosso Estado, é o resultado de mais de dez anos de trabalho de toda uma cadeia produtiva em relação aos benefícios e qualidade da nossa proteína. Então quando olhamos para esses dados sabemos que tanto ABCS quanto ASEMG e suas filiadas estão no caminho certo para aumento de consumo no Brasil e no Estado” disse.
O presidente citou ainda algumas ações mineira importantes para este resultado “em Minas contamos com quatro projetos que dialogam diretamente com o consumidor final, levando até eles informações sobre os benefícios em relação a saúde, sabor e financeiros do consumo da proteína bem como a geração de desejo na experimentação dos pratos e produtos a base da carne suína, são eles: Cozinhando com a ASEMG, Confraria do Porco, Semana Nacional da Carne Suína edição Minas Gerais e Dia Estadual da Carne Suína. O impacto dos mesmos é profundo e nos trouxe até os 27,1 kg per capita” disse.
O consultor de mercado da ASEMG Alvimar Jalles explica que; “a questão do consumo per capita de carne é muito importante porque um setor se desenvolve buscando mercados consumidores então garantir um bom consumo por habitante é fundamental para qualquer negócio, principalmente para as cadeias que trabalham até o produto final, que é o nosso caso, logo é preciso ter cada vez melhor aceitação que se traduz em melhor consumo melhor. Quando voltamos o nosso olhar para os números recém divulgados, encontramos o Brasil 20,5 kg de consumo por habitante assegurado e Minas com uma referência de 27 kg e 100 gramas, por que que eu chamo de referência porque este é o número do processamento de carne em Minas Gerais subtraído da exportação exclusivamente mineira e a gente tem que considerar ainda terminas Gerais é Importadora de produtos processados de carne”, explicou Jalles.
Um dos motivos desse crescimento está relacionado à diversidade a versatilidade da carne que permite diferentes tipos de preparo, dos mais requintados aos do dia a dia, de forma rápida e com valores atrativos ao consumidor final, seja ele um cliente pessoa física ou um estabelecimento voltado à alimentação fora do lar.
O chef de cozinha Fagner Rodrigues, especialista e entusiasta da na proteína, comentou que “a carne suína é incrivelmente versátil, o que a torna perfeita para uma variedade de pratos. Faço consultorias para bares e restaurantes e sempre apresento a todos como esta é uma proteína que pode ser aplicada em pratos incríveis e ainda trazer grande rentabilidade aos restaurantes”; afirmou Fagner.