Preços do mercado de suínos permanecem firmes no curto prazo. No atacado, acomodação

Preços do mercado de suínos permanecem firmes no curto prazo. No atacado, acomodação

Os preços do suíno vivo permaneceram firmes na semana, com uma tendência de alta. Segundo o analista e consultor da Safras & Mercado, Allan Maia, em contraste, os preços dos cortes no atacado mostraram sinais de acomodação.

“Os suinocultores destacam que a oferta de animais está ajustada, o que contribui para a sustentação dos preços no curto prazo”, relatou. De acordo com ele, os frigoríficos têm adotado uma postura cautelosa nas negociações, observando a estabilização dos preços da carne e a possível redução na reposição entre atacado e varejo ao longo da segunda quinzena do mês.

Maia estima que um fator positivo que pode impulsionar o escoamento dos cortes suínos é o aumento consistente dos preços da carne bovina. Ele melhora a atratividade dos produtos suínos. Além disso, a exportação brasileira continua sendo uma variável favorável, ajudando a ajustar a disponibilidade doméstica.

“No entanto, o movimento do dólar deve ser monitorado com atenção: uma valorização da moeda pode beneficiar os embarques, mas também pode levar ao aumento dos preços dos insumos utilizados na produção”, completou.

Preços

Levantamento de Safras & Mercado apontou que o mercado de suíno vivo no período de 4 a 11 de setembro, os preços tiveram variações significativas em diferentes praças do Brasil. O preço do suíno CIF frigorífico em São Paulo teve um aumento modesto de 0,60%, passando de R$ 167,00 para R$ 168,00.

No Rio Grande do Sul, a integração registrou um aumento de 3,42%, de R$ 5,85 para R$ 6,05, enquanto o interior subiu 1,24%, de R$ 8,05 para R$ 8,15. A elevação foi de R$ 0,20 e R$ 0,10, respectivamente. Já em Santa Catarina os preços na integração subiram 3,39%, de R$ 5,90 para R$ 6,10, enquanto o interior teve um aumento modesto de 0,61%, passando de R$ 8,20 para R$ 8,25. O ajuste foi de R$ 0,20 e R$ 0,05, respectivamente.

A análise semanal de preços de Safras & Mercado também apontou uma variedade de ajustes no Paraná, com o Oeste subindo 1,89% (de R$ 7,95 para R$ 8,10) e Castro, Arapoti/PG e mercado livre apresentando incrementos de 2,47% (de R$ 8,10 para R$ 8,30). A integração no PR teve um aumento mais significativo de 7,41%, subindo de R$ 5,40 para R$ 5,80. As mudanças foram de R$ 0,15, R$ 0,20 e R$ 0,40, respectivamente.

No Mato Grosso, os preços em Rondonópolis e na integração não apresentaram variações, permanecendo em R$ 7,90 e R$ 5,85, respectivamente. Na integração, houve um aumento de 4,27%, de R$ 5,85 para R$ 6,10, com um incremento de R$ 0,25. A média dos preços na região Centro-Sul subiu 1,64%, passando de R$ 7,55 para R$ 7,67, com uma variação de R$ 0,12.

Exportações

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 65,340 milhões em setembro (5 dias úteis), com média diária de US$ 13,068 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 25,538 mil toneladas, com média diária de 5,107 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.558,5.

Em relação a setembro de 2023, houve alta de 14,4% no valor médio diário, avanço de 3,8% na quantidade média diária e alta de 10,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Safras News

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