O valor projetado pelo USDA representa um aumento de 6,1% em relação a 2020.
Para este ano, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos projeta que o consumo global de carne suína ficará em torno de 103 milhões de toneladas. Isso é 6,1% maior do que a produção global de carne suína de 2020. Espera-se um aumento de 14,5% a uma taxa anual no caso da China. Este país asiático contribuiria com 41,9% da produção mundial de carne suína até o final de 2021, de acordo com o relatório. Na União Europeia, o segundo maior produtor do mundo, espera-se novamente um ligeiro aumento de 0,2 por cento. O terceiro lugar nessa cadeia é ocupado pelos Estados Unidos, onde se espera um aumento anual de produção de 1%, dado o aumento da demanda interna e externa.
Em relação ao consumo, durante 2020 caiu para o nível mais baixo em mais de uma década, apesar do alto ritmo do comércio. A previsão para o curto prazo é que o consumo mundial de carne fique abaixo dos níveis pré-ASF. No comércio internacional, as exportações mundiais em 2021 deverão diminuir 2,1% e a UE continuará a ser o maior exportador mundial de carne suína. O México também se beneficiará do aumento da demanda por carne suína da China e deve manter um crescimento consistente nas exportações para o mercado chinês.
A produção de carne suína no México chegará a 1,5 milhão de toneladas este ano, o que representaria um recorde nacional. O aumento é sustentado pela demanda crescente, bem como pelos esforços da indústria local associados ao melhoramento genético.
Por sua vez, o consumo nacional está previsto em torno de 2,1 milhões de toneladas, ou seja, um aumento anual de 2,5% e um consumo máximo histórico. O aumento do consumo se deve principalmente aos preços acessíveis, tanto para o consumidor final quanto para a indústria de processamento, entre outros fatores.
