Objetivo é garantir a saúde dos leitões em todas as fases.
Um projeto de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolve soluções para a suinocultura com o objetivo de transmitir conhecimento para os produtores sobre práticas de manejo. O propósito é garantir a saúde dos leitões em todas as fases. Um dos focos do projeto é a atenção com a ingestão do colostro, que é o primeiro leite produzido para alimentar o animal — e item importante para o desenvolvimento saudável em todas as fases da vida. Outro objetivo é levar esse conhecimento para agregar qualificação a futuros médicos veterinários e também ao pecuarista.
Nesse sentido, o projeto já apresenta “um resultado da vacinação melhor”, diz o vice-coordenador do programa desenvolvido pela UFPR, Geraldo Alberton. De acordo com ele, “auxiliar a porca” no momento do parto é uma das ações realizadas pelo grupo à frente dos trabalhos. Os produtores vêm buscando incorporar cada vez mais estratégias sustentáveis e inovadoras, amparadas na tecnologia. O projeto está dentro destes pilares, válido para expandir a atividade e também para mitigar custos de produção. Por meio dessa iniciativa, uma propriedade no oeste do Paraná já está contabilizando resultados positivos.
“A gente consegue ver uma melhora de produtividade e uma adequação de custo”, afirma Luciano Miotto, sócio-proprietário de uma das granjas atendidas pelo projeto universitário. “Temos que estar sempre buscando tecnologia, melhorar a produtividade e sempre buscar melhorar na questão de custos”, prossegue o produtor. O projeto é executado por meio do elo entre a iniciativa privada, a UFPR e produtores. Ele têm proporcionado tanto o desenvolvimento no negócio quanto aprimoramento técnico pessoal. [Queremos que essa ação] melhore a qualidade de vida da família que depende da produção da granja”, diz Dalvan Carlo Veit, gerente de serviços técnicos da Zoetis.