USDA: consumo de carne na China deve se recuperar em 2021

USDA: consumo de carne na China deve se recuperar em 2021

De acordo com relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) que traz expectativas para a produção e comércio global de carnes, a importação total de carne por parte da China deve ser de aumento de 1% este ano, no comparativo com o passado. O órgão também revisou os dados de importação de proteínas animais pelo gigante asiático em 2020, subindo para 4% em relação a 2019. 

A análise pontua que o impulso foi, em maior parte, devido à necessidade de compra de carne suína, e explica que o apogeu da Peste Suína Africana (PSA) ocorreu em 2020, pressionando o país para aumentar as importações. Apesar do elevado ritmo de comércio, o consumo de carnes na China em 2020 caiu para seu nível mais baixo em mais de uma década, de acordo com o USDA. 

Em 2021, estimativas maiores tanto para produção local quanto importação de carne suína pela China devem aumentar em 2% o consumo de carnes (em geral) no país. Entretanto, esta perspectiva de consumo ainda é inferior aos dados registrados antes da crise da PSA no país, atingido em cheio pela doença em meados de 2018.

Carne de suína
A recuperação do plantel de suínos na China deve impulsionar a produção global da proteína, segundo o USDA, em 2%, chegando a 103,8 milhões de toneladas. 

Preços elevados continuam incentivando produtores chineses a expandir seus rebanhos, resultando na previsão de produção para a China sendo revisada em 5% para cima. No entanto, apesar das revisões em alta, a produção da China ainda deve permanecer abaixo dos níveis anteriores à crise da Peste Suína Africana, já que os custos crescentes e os desafios do manejo animal geram ventos contrários. 

O aumento da produção de carne suína na China “mais do que compensa” a produção das Filipinas, país que continua sofrendo os efeitos drásticos da PSA, segundo o Departamento. 

As exportações globais de carne suína para 2021 são revisadas em alta de quase 3%, para 11,1 milhões de toneladas. Apesar da expectativa da demanda chinesa se mostrar menor em comparação a anos anteriores, 2021 ainda deve ser um ano de demanda elevada em patamares históricos no país. 

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