Você sabia que 29,8% das porcas hiperprolíficas necessitavam de assistência ao parto?

Você sabia que 29,8% das porcas hiperprolíficas necessitavam de assistência ao parto?

Com que frequência as porcas requerem assistência no parto? E existem fatores de risco associados à assistência ao parto? Pesquisadores da Tailândia investigaram recentemente essa questão. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Chulalongkorn publicou suas descobertas na revista Animal Bioscience em janeiro de 2024. Afinal, as perguntas são muito relevantes, dado o crescente número de porcas hiperprolíficas sendo utilizadas.

A equipe selecionou 352 porcas e 5.554 leitões para o ensaio. Eles classificaram as porcas em 4 grupos de acordo com o número de paridade delas. Dividiram as ninhadas em 3 grupos conforme o número total de leitões nascidos por ninhada. Eles registraram a incidência da assistência ao parto, duração do parto, intervalo entre nascimentos, percentual de leitões natimortos por ninhada, produção e ingestão do colostro e características das porcas ou leitões que necessitavam de assistência e aqueles que nasceram naturalmente sem assistência.

Incidência da assistência ao parto No rebanho comercial, 29,8% das porcas hiperprolíficas necessitavam de assistência ao parto e 8,4% dos leitões nasceram após intervenção manual. Em média, 4 leitões por ninhada precisavam de ajuda no nascimento. Porcas com números baixos de paridade tiveram uma frequência menor na assistência ao parto do que aquelas com alta paridade. Além disso, o número de leitões que precisava ajuda no nascimento em porcas com baixa paridade era menor do que os das porcas com alta paridade.

Duração do parto e intervalo entre nascimentos A duração do parto em porcas com alta paridade foi mais longa do que nas com baixa paridade. O intervalo entre nascimentos dos leitões em porcas primíparas foi mais curto do que em outras porcas. Além disso, o intervalo entre nascimentos dos leitões nas ninhadas com mais de 17 leitões foi mais curto do que nas ninhadas com 10-13 leitões.

Produção e ingestão de colostro Porcas primíparas tiveram a menor produção de colostro e porcas com números de paridade de 2 a 4 tiveram a maior produção de colostro. A ingestão de colostro dos leitões em porcas primíparas foi menor do que a dos leitões de outras porcas.

Características das porcas e leitões que necessitam de assistência A duração do parto das porcas que necessitavam de assistência foi mais longa do que das porcas que pariram sem assistência. Leitões que necessitavam de intervenção tiveram um intervalo entre nascimentos mais longo do que os leitões que não necessitavam de assistência. O intervalo entre nascimentos dos leitões que necessitavam de assistência ao parto foi mais longo do que os leitões que não necessitavam de assistência. Leitões nascidos de porcas que necessitavam de assistência ao parto consumiram menos colostro do que leitões de porcas que pariram sem assistência.

Os autores concluíram que a frequência da assistência ao parto foi influenciada pelo número de paridade. Além disso, sugeriram minimizar o número de porcas com números de paridade superiores a 7 para diminuir a necessidade de assistência ao parto.

O artigo na Animal Bioscience foi escrito por Napatsawan Wongwaipisitkul, Yanwarut Chanpanitkit, Natthacha Vaewburt, Piyakorn Phattarathianchai e Padet Tummaruk, da Universidade Chulalongkorn, Tailândia e publicado no site www.https://www.pigprogress.net/

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