Com uma série de políticas lançadas pelo governo para resgatar o setor, As empresas suinicultoras adotaram medidas avançadas de biossegurança. Os surtos de PSA também estão por trás das quedas projetadas no Vietnã e nas Filipinas, enquanto um rebanho de suínos menor deve reduzir a produção na Ucrânia.
Já Nos EUA, as perspectivas negativas de produção estão principalmente relacionadas a interrupções no mercado da COVID-19. Por outro lado, são esperados aumentos moderados da produção na UE e no Reino Unido, Brasil, Federação Russa, México e Canadá. Na UE e no Reino Unido, uma forte demanda de importação, principalmente da China, está apoiando uma expansão do setor.
No Brasil, os custos estáveis de alimentação e o grande número de rebanhos de suínos sustentam a produção, enquanto na Federação Russa o crescimento da produção é sustentado por investimentos em larga escala em novas instalações de criação e processamento.
As exportações mundiais de carne suína são estimadas em 10,6 milhões de toneladas em 2020, um aumento de 11,2% em relação ao ano passado, predominantemente impulsionado por maiores importações antecipadas da China, juntamente com aumentos moderados nas compras do Vietnã, Filipinas, Chile e Ucrânia.
Prevê-se que grande parte das importações mundiais de carne suína em 2020 seja atendida pelos EUA, UE e Reino Unido, Brasil, Canadá, México e Chile. Apesar da pequena contração prevista da produção, os EUA provavelmente verão suas exportações subirem 13%, com o volume direcionado para China, México, Japão, Canadá, República da Coréia e Austrália.
Na UE e no Reino Unido, o aumento da disponibilidade resultou da queda do consumo doméstico de carne de porco e do aumento da produção, o que pode levar a maiores exportações, especialmente para a China, na sequência de acordos recém-assinados entre a China e os principais fornecedores da UE.
As exportações de carne suína do Brasil também podem aumentar, devido ao aumento das entregas para a China, embora as vendas para outros parceiros comerciais possam cair.