O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu em portaria publicada na segunda-feira (03) o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra febre aftosa em seis estados e no Distrito Federal, mais um passo no plano para tornar o país zona livre da doença sem vacinação até 2026. A portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) proíbe armazenamento, comercialização e uso de vacinas contra febre aftosa no Distrito Federal e nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
A manutenção da proibição está condicionada à conclusão das ações estaduais previstas no Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa. Em maio de 2022, o Mapa já havia anunciado a última etapa de imunização contra a febre aftosa nessas unidades da Federação, como parte do plano para torná-las livres da doença sem vacinação. O plano visa a substituição gradual da vacinação contra a febre aftosa, em todo o território brasileiro, pela adoção de ações a serem desenvolvidas em âmbito municipal, estadual e nacional, com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO), setor privado, produtores rurais e agentes políticos.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) já reconheceu como zonas livres de febre aftosa sem vacinação os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e de Mato Grosso.
Fonte: Carnetec